Eu escrevo...
Por amor ou por nada, escrevo apenas... Não tudo o que sinto e até mais do que sinto, escrevo sentimentos, escrevo sensações. Não sou amante e não anseio a ninguém, Escrevo apenas a inspiração momentânea que grita e logo se esconde... Deixando a conquista de lado, escrevo tragédias. Apenas grito em silêncio a vontade de todos, vazio, eu me vejo tentado a roubar sentimentos alheios: Os pássaros cantando, o vento nas árvores, o Sol brilhando e as crianças brincando, amantes aos beijos, carros passando. O mundo inspira a poesia desajustada de mentes vazias e eu roubo todas as sensações a minha volta. Mas escrevo também todo o vazio significativo que se expande em mim, os sentimentos que quando me encontram desfalecem tão rápido e além de tudo, escrevo sobre meus desejos e antigos sonhos, para que saibam que até eu um dia tive mais que emoções roubadas.